No final do tempo
A minha ansiedade perturbou os limites da razão
O meu querer desenfreado sangrou numa resposta proibida.
A voz que devia soar na intermitência de uma madrugada
Cessou e não brilhou numa espera (in)acabada.
Restaram as palavras não ditas,
Os gestos por conhecer,
As esperanças por acreditar.
Perdeu-se o teu sentido
O sentido que criei para nós
E por nós
Ficarás na eternidade do meu desejo
No dilúvio dos meus “quereres”
E eu não esperarei jamais por ti!
Sem comentários:
Enviar um comentário