Hoje sinto-me sozinha,
Jogada na lixeira da solidão,
Maltratada pela palavra “só”,
Espezinhada por todos aqueles que não me encontraram a tempo.
Hoje sinto-me inútil,
Sem forças, sem certezas, sem palavras.
Escondida no beco que ninguém conhece
No escuro que eu também não conheço.
Amanhã sentir-me-ei serena
Despojada dos sentimentos de hoje
Porque te encontrarei
Na luz da manhã do convívio
Porque o hoje já será passado e não se encontrará na minha memória
Porque a minha memória só retém a companhia de todos os dias.
A solidão ficará retida no esquecimento de sempre
E eu não saberei nunca o que é viver só.
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